quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ah, o amor!!!!

Tenho para mim como fato resumido de que o amor não é mais aquele estardalhaço. O amor é aquele susto suave e tem um jeito de penetrar sem invadir, de libertar no abraço. O amor não é mais aquela insônia, mas sonho bom na entrega ao conhecido. O amor não é mais a iminência de um conflito, mas uma confiança na vida. E, pela primeira vez, o amor não carrega resquícios de abandono: o amor está aqui porque ambos estamos, e é preciso vivê-lo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Seja FELIZ.

Já disse aqui que não acredito em felicidade constante. Essa coisa de buscar a felicidade, pra mim, é um tiro no escuro. Acredito em momentos de felicidade. Não é possível estar todo santo dia feliz, mesmo que você tenha uma saúde de ferro, uma boa grana na conta corrente, uma casa confortável e alguém especial ao seu lado.

A tristeza vai sempre bater à porta. E vem também, em momentos. Também não acredito que uma pessoa possa ser eternamente triste, mesmo os mais depressivos. Há sempre um sorriso de canto escondido na face daqueles que vivem no breu.

Vejo tanta gente dizendo que seu maior sonho é ser feliz e penso comigo, poxa, acho que essa pessoa jamais vai sair do pesadelo dessa incansável e equivocada busca. Talvez não perceba que a vida proporciona momentos de felicidade, às vezes por milésimos de segundo, e não sabe tirar proveito disso.

Acredito também que felicidade é uma questão de escolha. Há quem prefira não notar as oportunidades que a vida oferece em viver um momento de felicidade e há, assim como eu, quem as agarre sem pestanejar e desfrute daquele presente, seja por quanto tempo ele durar.

Não estou livre da tristeza. Ninguém está. Mas eu realmente escolho permanecer feliz, ainda que a tristeza fale mais alto e insista em permanecer na sala de estar. A tristeza e a felicidade são contagiosas na mesma proporção.

Quando escolho experimentar a felicidade, sei que posso irradiar sentimentos de felicidade. Quando estou feliz, tudo ao redor parece cheio de felicidade.  Quando sinto tristeza, tudo ao redor parece igualmente triste.

Nossos sentimentos resultam dos nossos pensamentos. Este é o mecanismo incógnito e silencioso do funcionamento interior de cada um de nós.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Viva sem cenários.

O grande desafio da gente, é a gente descobrir que a vida é a experiência sempre concreta, não da pra fazer dela um ensaio e nem você tem o direito de fazer das pessoas que estão ao seu lado o cenário da sua simulação, Não importa o tanto que você simulou, não importa o tanto que você usou de cenários, não importa o tempo que você gastou naquilo que você não era, não importa o tempo em que você mentiu, não importa o tempo que você perdeu, não importa aquilo que não foi concreto, tudo que não foi real na sua vida, o mais importante é a gente perceber que nós temos condições de ao invés de fazer cenários na nossa vida, a gente tem a possibilidade de construir mobílias concretas, porque só assim a gente vai ser FELIZ!

Conversão é isso: a descoberta de um jeito antigo de viver que não vale a pena. a verdade é o caminho mais simples. Jesus já dizia: a verdade nos libertará, portanto a mentira aprisiona.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Há tempo para tudo.

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tema forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia. E, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Nomeando sonhos;

Estou nomeando meus sonhos, traçando minhas metas, fazendo projetos, com os dedos bem cruzados. Há sempre frustrações, afinal, faz parte da vida. Mas tenho aprendido a firmar no chão molas de baixo dos meus pés. Até posso cair todos os dias, mas o resultado da minha queda, no que depender de mim, será o meu impulso, e combustível. Portanto, meus amados, devemos sempre pensar positivo, pois atrai!
 - "Nunca desista de algo que você não pode passar um dia sem pensar"-

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Human Body. ;)

O corpo humano é um sistema altamente pressurizado. A pressão sanguínea mede a força do sangue pulsando nas artérias. É importante manter essa pressão regulada. Pressão baixa ou inadequada causa fraqueza ou insuficiência. E quando a pressão fica alta demais, é que os problemas realmente ocorrem, se a pressão continua a aumentar, é pedido um exame mais detalhado porque é o melhor indicador de que há algo muito errado.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

É particular.

A condição de "estar bem" e a de "estar mal" provêm da disciplina dos pensamentos, e não do fato de você ter ou não problemas. A mente é a base. A disciplina mental se alimenta da convicção de estar sob a proteção de Deus, de estar amparada, de nada haver a temer.  Não são as condições externas, as circunstâncias, as posses que dão as sensações de "estar mal" e "estar bem".  Mesmo diante de lutas e tempestades, afirme "estar bem", para que assim fique. Você está bem quando se convence de que nada lhe falta para "estar bem".

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Estações.

Assim como as estações, as pessoas têm a habilidade de mudar. Não acontece com freqüência, mas quando acontece, é sempre para o bem. Algumas vezes leva o quebrado a se tornar inteiro de novo. Às vezes é preciso abrir as portas para novas pessoas e deixá-las entrar. Na maioria das vezes, é preciso apenas uma pessoa que tenha pavor de demonstrar o que sente para conseguir o que jamais achou possível. E algumas coisas nunca mudam. E que comece o novo jogo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Energia.

Mantenha o foco naquilo que acreditas, derrame toda a energia que há em ti e acima de tudo, tenha atitude. Acredite que você é capaz, nunca duvide das possibilidades, tudo é possível.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Doce "meu" novembro.

Nostálgico este dia,  neste mês tão peculiar como é Novembro. Tudo se clarifica e refina; as árvores despem-se de vez numa ousadia que desengana as cores-frias-de-amarelo-fogo que revestem o Outono. Em Novembro, a estação atinge a sua plenitude. A chuva perde a sua timidez; o frio engalanado lidera manhãs, tarde e noites; e o amigo vento alia-se de bom grado, para juntos trazerem o mau tempo em pessoa. Novembro,  é o mês que proporciona a autenticidade do que na natureza é per si genuíno. As noites de Novembro tornam especiais os primeiros serões à lareira e exultam o estado de reflexão. É altura de nos rendermos e procurarmos "aquele" cachecol tão quentinho que relembra o sabor único das castanhas assadas... Em Novembro, o nevoeiro matinal envolve de mistério a aurora, e o Sol seu prisioneiro, tenta em vão brilhar. Em Novembro, a nostalgia preenche os dias e abraça as noites de uma forma única e especial.
 
 


sábado, 23 de outubro de 2010

O bom da vida.

Bom, estava pensando no que escrever e como hoje fez um dia lindo, aliás todos esses dias tem feito dias lindos, e hoje sábado não podia ser diferente, e para aproveitar fomos para a Sa'l'dosa Maloca, tomar um açaí super gostoso, comer um peixe delicioso e bater papo, tem coisa melhor? Não, né!? Aproveitamos bastante e óbvio não poderia deixar de tirar muitas fotos, e para compartilhar o dia maravilhoso selecione a seguinte foto, só para deixar vocês com gostinho de querer estar lá! ;)

"Dia de luz festa de sol, e o barquinho a navegar (...) Tudo é verão o amor se faz."




          








segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um novo eu! (Desabafo)

Estava aqui pensando e analisando algumas coisas, e pude perceber que muitas pessoas, gostam de magoar umas as outras, às vezes sem nem perceber, achando que estão brincando e ou tirando algum tipo de sarro, com isso elas conseguem magoar muito alguém com algo que para elas é bobagem, mas para a pessoa que foi 'ofendida' não irá ser apenas uma "encarnação", mas algo muito sério, até pelo fato de ser algo, com o qual se teve que conviver por muito tempo e sempre ouvindo as pessoas dizerem a mesma coisa, é o tal, trauma que se carrega por uma vida. Por isso, hoje em dia, aliás, já tem alguns meses que exercito isso, não fico reparando a vida alheia, nem tampouco observando quem tá bem ou mal, quem tá rico ou pobre, quem é feliz e ou infeliz, até porque tenho a minha vida para cuidar, e tenho certeza que se cada um tomasse conta da sua vida, viveriamos mais harmoniozamente. Mas, infelizmente as pessoas fazem questão de reparar em algo que não é da conta delas, posso até pensar que não foi algo "sem querer", mas sim querendo, pois dava para perceber que a pessoa não estava gostando "da brincadeira" e mesmo assim, foram estigando, estigando, até cansar, será que isso é legal? Eu não acho!
Por isso, há tempos venho seguindo uma filosofia e tomando-a para mim "Antes de julgar mal, porque não olha pra si" Pare de se incomodar se o fulano tá magro, tá gordo, tá loiro, moreno, rico, pobre, se é gay, mundana e etc, olhe mais para si e veja se sua vida é a certa mesmo. É fácil apontar os defeitos alheios, mas reparar os nossos próprios é bem dificil, façamos isso, e com certeza seremos mais leves e felizes, respeito o limite dos outros, e respeite o seu limite, não queira ser  quem você não é! 
Não tente mostrar algo que você não possue, tente ser feliz do simples e do menos complicado, eu tenho conseguido e estou muitooo bem e em paz, tente você tbm! É muito bom perceber que muitas coisas precisam acontecer, para você perceber várias atitudes que você tinha antes, para o que tem agora, e posso confessar uma coisa para vocês, o meu hoje, é bem mais bonito, limpo, honesto e feliz do que meu antes, não que antes não fosse bacana, era sim! Mas, poderia ter sido um bacana, limpo, simples e descomplicado. Às vezes coisas precisam acontecer, pessoas precisam partir, e outras chegar para dar mais harmonia e melodia a vida, precisa-se conviver em outros mundos, outras culturas e respirar outros ares para realmente saber o que o faz feliz verdadeiramente.
Ser feliz não é ter alguém, e ou estar só, não é sexo, beijo na boca, cia aos domingos, risos desmedidos, ser feliz e fazer de tudo isso algo único, algo verdadeiro, algo real, sem forçar a barra, sem precisar fingir, sem meias palavras e sim com palavras inteiras, com muita dose de carinho, completamente carregada de amor.
às vezes o inesperado está te esperando e tu nem sabes, do simples cheiro, do simples dançar, pode-se descobrir muitos amores, dos mais variados tipos e sabores, que faz você querer enxergar a vida com mais cores, e menos dissabores, é o simples gente, é o amor, puro e verdadeiro, primeiro por você e só depois para o outro.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Passando pela ponte.


Que te dizer? Repetir as palavras de Caio e dizer que você cresceu em mim de um jeito insuspeitado? Que você aos poucos me obrigou a abrir as cortinas, as janelas, as portas, o coração? Que te dizer neste dia especial, que marca desde quando todos os outros dias passaram a ser especiais? Que te dizer além de que "você é tudo que eu pediria se eu me conhecesse o suficiente para saber o que é melhor pra mim", não são bem estas as palavras que uma autora contemporânea escreveu em um de seus best-sellers, mas é isso que tenho pra te dizer. Que adoro seus sorriso, que adoro seus dentes, seu cheiro, seu abraço, e o modo como você não é nem um pouco parecido com o que eu esperava. Dizer que acho estranho e lindo você admirar em mim as coisas que menos gosto em mim? Dizer que medo é uma palavra que não existe quando estou com você? Que de tudo que já disse e tudo que posso vir a dizer o que fica de lição pra mim é você me ensinou o que é o amor. Te dizer que isso que sinto hoje nem de longe é o que já senti por alguém algum dia, que atravessar a porta da minha casa com você a primeira vez foi um dos sentimentos mais lindos, e ter você num domingo qualquer só pra mim é o que faz todo o resto da semana valer a pena. E ter você por todos estes meses, faz com que toda a vida valha a pena. Eu amo você.

Busca!

Sempre antes de realizar um sonho, a Alma do Mundo resolve testar tudo aquilo que foi aprendido durante a caminhada. Ela faz isto não porque seja má, mas para que possamos, junto com o nosso sonho, conquistar também as lições que aprendemos seguindo em direção a ele.
É o momento em que a maior parte das pessoas desiste. É o que chamamos, em linguagem do deserto, de “morrer de sede quando as tamareiras já apareceram no horizonte”.
Confie em seu coração, mas não se esqueça de que você está no deserto.
Ninguém deixa de sofrer as conseqüências de cada coisa que se passa debaixo do sol.
Uma busca começa sempre com a Sorte de Principiante. E termina sempre com a Prova do Conquistador.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Uma egocêntrica postagem ao meu respeito.



Eu não gosto de ter que responder a mesma pergunta duas vezes. Não gosto também de me explicar para quem não devo satisfação. Aliás, não gosto de me explicar nem mesmo para quem eu DEVO satisfação, mas é a vida.
Na verdade, sou um poço de chatice. Detesto obviedades, detesto gente que não percebe obviedades e detesto principalmente quem acha que está além do óbvio mas não está. Detesto o clichê e detesto inclusive você que vai dizer que esse texto também é clichê.
Não curto gente que acha que sarcasmo não é legal. Não curto essa gente pretensiosamente chatinha, que se acha mais legal e mais descolada porque é “contra o sistema”. Não curto também ouvir o blá blá blá de “respeito o gosto dos outros”.
Odeio gente que se mete em conversas que não são da sua conta, odeio gente que pergunta “O que?” “Quem?” e, num último acinte de incoveniência, “Do que vocês estão falando aí hein?”. Odeio gente que me interrompe enquanto eu estou contando algo para continuar a história que EU protagonizei.
Não suporto choradeira para chamar atenção, gente querendo holofotes o tempo inteiro e gente que acha que seu sofrimento é sempre pior que o dos outros. Também não suporto gente que finge estar fora do seu estado normal só para justificar suas palavras e atos idiotas.
Minha tolerância para gente que quer dar lição de moral o tempo todo e gente que me ameaça é zero. Pessoas que julgam ter mais experiência de vida que você só porque teve que começar a trabalhar cedo pra pagar as grades de cerveja barata no fim-de-semana me irritam.
Gente mal amada que põe a culpa no resto do mundo e não aceita a sua própria incompetência como ser humano me tira do sério. Assim como essa gentinha metida a porra louca que diz que suas irresponsabildiades e mimadices são “curtir a vida”.
Não gosto, detesto, não curto, odeio, não suporto, não tolero, me irrito mesmo. Gente que não saber ser feliz realmente me incomoda bastante. E se você discorda e acha que dá sim para ser feliz fazendo tudo isso que eu escrevi acima e que eu estou generalizando, sendo chata, sendo idiota, sendo poser, bem vinda ao clube, pois eu também não gosto de você.
 
De todo o resto, eu gosto. Podem ficar sossegados =D

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Conclusões egoístas e valiosas.

Costumo achar que conclusões são sempre precipitadas e, consequetemente, quase nunca fruto de pensamentos acertados. O bom mesmo é nunca concluir nada e sempre se permitir mudar conforme a maré vai levando e o conhecimento vai chegando.
Mas eis que nos últimos tempos cheguei a algumas conclusões que serão de muita valia em minha vida:
- Não tome para si a briga alheia.
- Não se desgaste por quem nunca fará o mesmo por você.
- Não valorize demais quem nunca fez isso por você.

Pode parecer tudo muito egoísta, mas eu garanto que essas três medidas podem evitar úlcera, depressão, rugas, cabelo branco e até inimizades.

E tenho dito!

Caiu a ficha.

Às vezes a gente quer tanto uma coisa, que passa acreditar piamente que aquilo é real.
Quando não está bom, a gente acredita que pode ter jeito.
Sempre fui muito crédula.
Sempre acreditei nas pessoas, na capacidade de mudança.
Sempre acreditei que só não conseguimos aquilo que não queremos.
Isso é bom porque você é mais feliz pensando assim. Vê a vida de um jeito mais belo.
Mas isso também pode ter um custo muito alto.
Na hora que a ficha cai de que não haverá mudança, de que não há toda aquela beleza imaginada... ah... que dor...

Formato Mínimo - Skank

Gente queria compartilhar com vocês mais uma música super #selected que eu amo.
 
Começou de súbito
A festa estava mesmo ótima
Ela procurava um príncipe
Ele procurava a próxima
Ele reparou nos óculos
Ela reparou nas vírgulas
Ele ofereceu-lhe um ácido
E ela achou aquilo o máximo
Os lábios se tocaram ásperos
Em beijos de tirar o fôlego
Tímidos, transaram trôpegos
E ávidos, gozaram rápido
Ele procurava álibis
Ela flutuava lépida
Ele sucumbia ao pânico
E ela descansava lívida
O medo redigiu-se ínfimo
E ele percebeu a dádiva
Declarou-se dela, o súdito
Desenhou-se a história trágica
Ele, enfim, dormiu apático
Na noite segredosa e cálida
Ela despertou-se tímida
Feita do desejo, a vítima
Fugiu dali tão rápido
Caminhando passos tétricos
Amor em sua mente épico
Transformado em jogo cínico
Para ele, uma transa típica
O amor em seu formato mínimo
O corpo se expressando clínico
Da triste solidão, a rúbrica

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dreams

 
Tenho um frasco maior e às vezes tenho discussões acesas comigo  mesma sobre o fato de ele estar praticamente sempre igual.
(Mas eles estão sempre lá, guardados e nunca esquecidos, sempre.)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Perder para ganhar. Viver para sentir. Ser para ter.

Aquela festa que você deixou de ir porque estava com sono, aquela mesma. Lá estava os amigos que você deixou de fazer, as oportunidades que você deixou passar, uma partezinha da sua vida que você perdeu. Aquela aula do último período que você deixou de matar, aquele café que você deixou de ir tomar com sua amiga de anos, aquele sushi que você negou porque “mal conhecia ele!”. Acorde. A vida passa, as pessoas passam, você passa. Não quer deixar suas marcas?
A vida muda quando você deixa de ir para a direita e vai para a esquerda. E se você tivesse mudado o curso? Desistido do caminho? Voltado para casa? E se? Você nunca saberá. Mas uma coisa é certa: Nunca deixe passar oportunidades. Você sente quando elas existem, no fundo você sempre soube.
Acordar sozinha é melhor do que acordar mal acompanhada? Se é pra sair com frio é melhor ficar em casa? Se é pra ir em algum lugar sem ele, você prefere não ir? Nada sem ele tem graça? REALMENTE, mude de vida. Ou melhor, mude de nome – porque isso é muito constrangedor. Sua vida social se resume em encontros com seu namorado e 1 vez por mês com suas amigas? Você é solteira e vai pra balada 3 vezes ao ano? Não quer conhecer ninguém diferente dos seus parâmetros porque você esta esperando o príncipe encantado? Lamentável.

Com isso você deixa passar pessoas interessantes, amigos inseparáveis, experiências, histórias, risos, tombos, conversas sinceras na madrugada, abraços honestos, confissões, vodka e pizza fria de café da manhã, banhos de mar a luz da lua, beijos descompromissados e inesquecíveis. 

A vida não precisa de um contrato, a vida não precisa ser toda feita de planos e projetos. Não tenha somente planos, tenha histórias. Tenha vida. Tenha emoção.

Olhe para trás. O que você carrega? Se você morresse hoje a vida teria realmente valido a pena? Não? Corra!! Seu caminho tem que ser cheio de perdas, de promessas quebradas, de erros, de fracassos, de micos. As coisas não vão ser perfeitas, não devem ser perfeitas. Perfeitos devem ser os momentos em que perdemos o fôlego, o salto, a dignidade, e a carteira de motorista.  

Eu já vivi e vivo tudo isso e mais um pouco e não deixo passar nada, e você, vai continuar com a bunda no sofá ou vai correr pro maravilhoso? Só depende de você!
 

Auto Conquista Feminina. (A.C.F)


Ok, você não tem aquele olho azul, aqueles 300ml de silicone e bem que poderia ter uns 4kg a menos (ou a mais). Mas você tem que ter pelo menos um adjetivo: Amor próprio.  Estamos sempre buscando pessoas para nos amarmos: Homens, amigas, paga-paus…. E você? Gosta do que vê no espelho, do que tem na consciência? Tudo que você precisa é uma pessoa para te achar linda: Você.

Absolutamente ninguém repara em alguém que não se valoriza, que não sabe seus atributos e que principalmente não sabe seus defeitos. Não tenha medo de se olhar. Admita suas imperfeições e se isso realmente te incomodar e você tiver a oportunidade de melhorar, fazer plástica, esporte, maquiagem… Por que não? Se não estiver ao seu alcance, compense. Aposto que seus quilinhos a mais não são nada comparados ao seu par de seios que pára qualquer obra. Se  tem o cabelo liso como o meu, um charme que só você ainda não reparou. E, inclusive, muitas vezes nos auto-sabotamos. Francamente, pra que enrrolar, fazer babylise? Vamos assumir o escorrido e, por favor, tenha estilo. Assista vídeos no youtube sobre auto maquiagem – De graça, fácil acesso e dicas maravilhosas. Acesse blogs de moda, compre revistas do segmento – troque por aquela que só fala de como-conquistar-sua-alma-gêmea-em-3-passos, afinal, quem você quer conquistar se não consegue se auto conquistar?
Você só não fica melhor porque não quer! Mulheres tem inúmeras formas de melhorar a aparência, utilize-as ao seu favor. Abandone a legging(que por sinal, no programa esquadrão da moda, foi totalmente condenada) colorida e a barriga de fora. Troque a plataforma da marca de surf por um salto fino ou uma sapatilha. Corte esse cabelo que mais parece uma crente do que qualquer outra coisa. E, por favor, pare de dividí-lo bem no meio (a menos que você tenha certeza absoluta que isso fica bem em você – leia-se: bem poucas!!). E aprenda de uma vez por todas que sensualidade não tem absolutamente nada a ver com usar decote, saia curta e costas de fora ao mesmo tempo. Muito pelo contrário. Sensualidade tem a ver com insinuação, com esconde-mostra, com dúvida e, claro, as vezes com um decote OU um vestidinho mais curto – porque também somos filhas de Deus.
Cansei de conhecer mulheres que nunca repararam o quão perfeita eram. Inteligentes, bem humoradas, queridas, ótimas amigas… Mas se tornaram insuportaveis de tantas reclamações sobre seu peso, seu cabelo e sua unha fraca. Virando assim as mulheres mais feias que eu já conheci.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Rááá proibida.


Errar é humano, deleitar-se com isso, pecado. Vida longa às boas almas, chegou a minha hora de rezar.

Não, eu não sou santa. Eu não sirvo pra isso. O meu sangue é tão doce e meu riso tão azul que o pecado se esconde ali, atrás dos meus olhos, onde ninguém percebe.
Eu gosto é do avesso das coisas; do insensato e do proibido. O errado me atrai com um poder quase que irresistível, e quando eu percebo, eu já fiz. Eu pequei denovo. E ah, eu gostei.
É o não. O "não" me enlouquece, me tira a razão e me provoca sem que eu consiga resistir. É sempre assim, eu só quero o que eu não posso. E quando eu tenho, eu quero mais.
Minha natureza é selvagem. Quanto mais regras, menos culpas. Eu nasci assim, sem limites. É só quando tudo acaba pros outros que começa pra mim.

O desastre romântico. (sim, mulher é burra no amor)

Sim, mulher é burra no amor. E se alguma discordar, espero uma boa argumentação. Esqueçam os livros de auto-ajuda feminina; já li todos. Não existe teoria quando se fala de prática.

É difícil mesmo entender uma mulher. Sério! Sabe, essa semana tive um longo papo com um amigo que se queixava das constantes cenas que a namorada faz: "é uma birrenta, quer prova de amor o tempo todo. Me responde, por que mulher tem que fazer tanta cena?"

Perguntei-lhe: "- O que é cena, para você?" Ele suspirou e disse: "Ah, se estou com ela não há mais porque questionar meus sentimentos. Por que precisa de provas de amor o tempo todo? Nada que eu faça é o suficiente."

A primeira coisa que senti foi uma ponta de indignação. Juro! Quando você tira um tempo para apenas observar o que se passa ao seu redor, consegue aprender um monte de coisas só olhando o erro dos outros. Foi então que eu parei e pensei em quantas vezes já escutei a mesma lamentação. Pensei também nas vezes que eu reclamei por falta de provas de amor. E como um filme, tudo teve um desfecho tão claro que me surpreendi dizendo as seguintes palavras:

"-Porque fomos condicionadas a acreditar que um homem sempre vai mentir para conseguir o que quer e depois vai nos abandonar."

Parei e pensei no que acabara de falar, afinal isso NÃO É, em absoluto, uma verdade. Da mesma forma que uma lágrima puxa outra, as mulheres tem a estranha certeza de que, no amor, tudo não passa de uma sucessão de erros até o fim trazer um novo começo.
 
E assim a gente espera sempre o pior. Vive, sente e sonha pela metade, mantendo tudo sob controle pra não sofrer depois. Antes eu também era assim: os dois pés atrás. Só quando vi que a felicidade daquele casal poderia ser mais plena se ela confiasse mais no amor, eu mudei.

Hoje penso que só existe uma forma de amar de verdade: de olhos fechados. Se é pra chorar no final, prefiro chorar por inteiro. Não existe coração mezzo partido, também não deve existir amor mezzo amado.

Ao medo, à insegurança e à dúvida, todo o meu apreço. A graça da paixão é o frio na barriga de querer mais o que a gente acha que ainda não tem.


Mezzo: meio.

Tenho um lado anti-herói

Nem Jesus Cristo agradou todo mundo.  Por que haveria eu, de agradar? Respeite-se, anti-herói. 
É do respeito que eu me refiro.
Respeitar é ter a convicção acima da quebra de expectativas. É encartar-se com o natural que, certamente, é imperfeito.
Quem respeita, pratica a aceitação. Aceita que pessoas são incríveis por não serem exatamente o que se gostaria que fossem.

Eu, ainda bem, não sou exatamente tudo aquilo que você quer de mim. E eu me respeito.

Eu aguento o meu mau humor, da ansiedade às explosões de raiva.
Eu perdoo as minhas palavras não intencionadas, os impulsos enfurecidos, os atrasos. Aceito os kilos a mais. Convivo comigo a muito mais tempo que você e ainda me suporto.
 
Não peço que me ame, mas me respeite. Eu me respeito.
Se você não for capaz de me acatar nos dilemas, certamente não está pronto para mais de mim.

Aaaah Saudade.

Que atire a primeira pedra quem nunca se sentiu assim. Uma saudade nos modos literários.

Saudade bagunça a vida sem tirar nada do lugar. Ela caçoa, manhosa, daquele que ansia o ausente. Ri da angústia do tempo, zomba da rotina insossa.
Saudade é o ímpeto desvairado do inconcebível, a fome que não deixa dormir, é o frio que dói. Deleite da solidão.
É a vigília do insone, que vê a lua dar vazão ao sol sem as horas perceber.
 
Não se haverá jamais de separar a saudade da espera.
Existirá sempre o seu calendário arbitrário a ditar graças do que já não se vê, a roubar os espasmos de vida que já não se sente.
Maldita a saudade que ao coração faz esperar. Não é possível a felicidade à quem descrê do valor do agora enquanto o tic tac do relógio anuncia o bálsamo do reencontro.

Saudade. Conseguirá a definição contemplá-la sem brindar a plenitude do inesquecível?

Ouse ser você!

Sempre que preencho novos cadastros paro no espaço "Quem sou" ou "Fale de você". Esse espaço é de fato muito curioso, pois nos faz pensar em como realmente somos e do que gostamos, e como queremos que as pessoas nos vejam.
Ser nós mesmos é uma ousadia, uma afronta, porque na maioria das vezes precisamos usar o "uniforme" da sociedade.
No maravilhoso texto de Mariah de Olivieri do site de Filosofia Espaço Ecos Vânia Diniz, site do qual sou fã, ela fala sobre isso.
"(...)Somos estimulados a não pensar e a não decidir. Para isso existe uma infinidade de profissionais como a nutricionista, que nos diz o que devemos ingerir (nosso gosto, onde fica?); o terapeuta, que nos “esclarece” sobre determinada emoção ou comportamento; o estilista, que sentencia a cor da moda (...)"
 
O filosofo alemão Emanuel Kant, em 1784, usava a máxima "Atreva-te a saber", enfrentar a vida e as situações sem ser coagido e direcionado pelo “meio”. Kant profere que é da vocação de todo homem pensar por si próprio. O indivíduo é dotado de liberdade, precisa aprender a usá-la sem receio. Se houver quem pense por nós, não teremos a necessidade de nos preocupar e nos ocupar conosco. Assim, não precisamos pensar nem decidir, outros por nós o farão; afinal, é tão cômodo! Somos conduzidos a sentir medo e a não confiar em nossa sabedoria. Somos reféns de nossa falta de ousadia.
Pensar por si soa perigoso. É penoso fazer uso do próprio intelecto, afinal, não fomos educados nessa direção. Apenas poucos conseguem, com a catequização do próprio espírito, caminhar a passos seguros. Afastar-se do rebanho, causa dissabores impronunciáveis. Ser original, criativo, soa profundamente ameaçador. Somos estimulados à passividade, a acomodação, ao não questionamento, ao não raciocínio. À obediência.(...)
O sabido Kant questionava justamente o conteúdo desse espaço no seu perfil. Você é sincera ao descrever-se? E diante de si mesma? Consegue enxergar a si mesma, sem esse "uniforme"?
Admitir ser diferente pode isolar você do seu meio, mas pode abrir as portas para um novo, muito melhor, onde de fato você se sentirá feliz!
 
Então, atreva-se a saber! Ouse ser você!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Fézinha.

Todo mundo tem aquela fézinha ridícula que dá vergonha de contar, como dar pulinhos pra achar a chave de casa ou fingir que está lendo os quadrinhos no jornal enquanto, na verdade, confere o horóscopo do dia. Normal, cada um com sua forma boba de ter esperança. Não é a toa que milhões de brasileiros enfrentam filas enormes por algum 0,00000..1% de chances de ganhar a bolada. Mas ninguém há de negar que ter esperança faz bem ao coração.

Também acredito em coisas bobas pra poder viver até os 100.

Fazer pedido para as estrelas - Ficou combinado que à estrela mais brilhante no céu você poderia fazer um pedido. Tem que pedir 3 vezes, até ela ir se apagando (???). Mas bom mesmo é fazer um desejo num dos raros momentos do passar de uma estrela cadente. É tiro e queda.

Competição por um cílio - Essa é clássica. O cílio cai e você e alguém terão que dispultar esse tão querido prêmio pressionando o cílio entre os dedos - um contra o outro. Onde o cílio ficar é quem pode fazer o pedido. Mas não vale arrancar diretamente dos olhos, viu? Auto-mutilação

1, 2, 3... Ganhei! - O primeiro lugar das bobices vai para quem compete... sozinha. Mais ou menos assim: "Se eu conseguir pegar um copo d'água em menos de 8 segundos, algo de bom vai acontecer"; "se eu encontrar alguém conhecido antes de chegar no elevador, vou me dar de prêmio tal coisa". E por aí vai.

Mas olha, se tem uma coisa pior do que competir sozinha, é PERDER.

domingo, 5 de setembro de 2010

Sou o próprio desassossego.

A loucura mora tão perto que sinto o cheiro do seu feijão. Bastaria tocar a campainha e ela me deixaria entrar, sentar no seu sofá, dormir na sua cama, ler o seu jornal.

Sou o próprio desassossego.. sofro de inquietude emocional, vivo saudosa de coisas que não vivi, sempre querendo mais do que já tenho e escutando meu coração dizer que ainda me falta um pedaço.

Desassossegados amam com atropelo, cultivam fantasias irreais de amores sublimes, fartos e eternos, são sabidamente apressados, cheios de ânsias e desejos, amam muito mais do que necessitam e recebem muito menos amor do que planejavam.

Desassossegados pensam acordados e dormindo, pensam falando e escutando, pensam antes de concordar e, quando discordam, pensam que pensam melhor, e pensam com clareza uns dias e com a mente turva em outros, e pensam tanto que pensam que descansam.

Desassossegados têm insônia e são gentis, lhes incomodam as verdades imutáveis, riem quando bebem, não enjoam, mas ficam tontos com tanta idéia solta, com tamanha esquizofrenia, não se acomodam em rede, leito, lamentam a falta que faz uma paz inconsciente.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

- AMÉLIE POULAIN -



É simplesmente o melhor filme que vi este ano. O tipo de filme que mexe com o espectador, que o faz se sentir bem, com vontade de ajudar o próximo, de amar sem esperar receber nada em troca, enfim, de viver em paz consigo mesmo.

Amélie Poulain é uma fábula. Compre esta ideia antes de ver o filme, e você desfrutará de 2 horas de pura magia cinematográfica. A música é parte do encanto do filme. Combina acordeom com sons lúdicos, que ajudam a transpor a magia do conto de fadas para além da visão. A fotografia é colorida com tons pastéis fortes, pouco vistos no cinema. A liberdade com o visual permite que se utilize desde recursos de videoclipe até mesmo computação gráfica, sem que isso estrague o filme (é uma fábula, lembram?). Quem for pensando que é mais um daqueles filmes franceses chatos, desista. Quem for acostumado aos padrões de beleza hollywoodianos, com certeza vai estranhar este filme. Os personagens são pessoas como as que se vê nas ruas. Isso ajuda a criar um clima de cumplicidade, e, aliado à brilhante interpretação de todos eles, o filme consegue torná-los especiais e memoráveis.

Por falar em memorável, há cenas de pura contemplação que, com certeza, seriam eliminadas de um filme norte-americano. Ouvir Edith Piaf ecoando nas paredes do metrô foi delicioso, assim como subir as escadarias do parque, seguindo as pistas de Amélie. Mas o momento que define o filme, na minha opinião, é quando a personagem principal faz um pequeno tour com um ceguinho na rua. Aquilo me encantou sobremaneira que fiquei em casa com a alma lavada, com a crença de que no mundo ainda existem pessoas que se preocupam com as outras. Digo isso não pensando na personagem Amélie, e sim, em todos que fizeram este filme. Pessoas que se preocupam com a mensagem que é passada nos momentos de lazer.

A atriz Audrey Tautou está excelente, e merecia um Oscar (o filme ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro). Seu olhar, suas caras e bocas, seu jeito de falar, ela é simplesmente cativante (a alma do filme!) e nos faz acreditar que ali estamos vendo uma pessoa de alma pura!

A música também é especialíssima. Composta por Yann Tiersen, usa com maestria a tradicional "marca sonora" francesa: o acordeon, lindamente misturado com violinos e sons lúdicos e inusitados, como uma caixinha de música, um xilofone e até mesmo uma máquina de escrever.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Minha Mãe ^^


Que vida louca a minha mãe leva, mãe moderna, mãe do século 21, mãe de duas filhas únicas, pelo pouco tempo que consegue ter para cada uma... Que vida louca ela tem, que acorda cedo todos os dias e saí para trabalhar, estudar. Que vida louca, é mãe por telefone em tempo integral, que faz do seu horário de almoço um momento para checar se os estudos estão em dia, se o trabalho foi legal, e se tá tudo bem. Que vida corrida, cheia de horários marcados com momentos de ser mulher, mãe, amiga, esposa, profissional, namorada... Ela é muita e as vezes não consegue ser tudo... Vive uma rotina, que rotina mesmo quase não tem , pois o dia é sempre um mistério, não tem dia marcado para a dor de garganta chegar, ou para a prova surpresa de matemática, ou para brigar com o professor na escola, ou para pesquisar sobre algo, sei apenas que ela vive assim. Acorda, troca de roupa para o trabalho, espera pacientemente que sua secretária não falte. Vai para o trabalho, é profissional, é mulher moderna, é guerreira, e luta para vencer, para fazer a diferença no mundo profissional. Liga ao longo do dia para marcar dentista, foge correndo do serviço, da UFPA para ir a apresentação da escola, reuniões, paga alguém para buscar sua filha na escola porque tem o dia lotado, e nunca sabe se no horário da saída vai estar disponível para buscá-la. Corre, preocupa-se, desdobra-se e vence o dia, para ainda chegar em casa e supervisionar tarefas, estudar mais e mais, fazer mil e uma perguntas sobre o dia de sua filha, e talvez sentir-se culpada por não ser mais tão presente e muitas vezes não ser mais tão paciente, para brincar, dar atenção, cantar uma música, contar algum fato, assistir pela bilionésima vez o filme repetido que passa na tv e que por vezes acabava adormecendo ali, na caminha de solteiro ou na nossa cama mesmo, cansada, mas realizada por ter sido por mais um dia MÃE...

Minha mãe é a mulher mais bela que jamais conheci. Tudo o que sou, devo a minha mãe. Atribuo todos os meus sucessos nesta vida ao ensino moral, intelectual e físico que recebi dela.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mais uma dose, é claro que eu tô afim!


Insanidade, sem gelo, por favor? Dose dupla, aliás. Para que desça, pela garganta, como as melhores bebidas. Para que suba, até o cérebro, como os mais fortes ácidos. Para que nos empurre, do fundo do poço, como a mais real felicidade. Para que nos faça voar, como o mais profundo beijo. Para que nos faça sentir, como o maior dos amores. E, principalmente, para que nos faça viver, de modo intenso, e essencial. Como a mais insana vida.


"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade." (Renato Russo)


- [insano] adjetivo masc singular .
Sinônimos: louco, improbo demais, o máximo demente, insensato, desligado do mundo, anormal ,difícil, custoso, doido, trabalhoso, maluco, alienado, desatinado, louco e maluco .

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O dom de ser feliz


É incrível percebe o quanto o dom da felicidade só depende de nós. Porém, o problema é perceber isso a tempo, condicionamos os nossos sentimentos de felicidade a tudo e a todos, menos a nós mesmos, e assim vamos nos abandonando irresponsávelmente. É fácil culpar fulano e ciclano, quando o dia fica triste, ou quando nos deparamos com alguma dificuldade. Difícil mesmo é olhar em frente e perceber que as coisas boas não precisam de motivos, elas apenas existem, apesar de nós... É, mas no final das contas, quem foi que disse que é fácil ser gente grande? =)

Perfil

- Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho e pra seduzir somente o que me acrescenta. Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra. A palavra é meu inferno e minha paz.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.

Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos,com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar... Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem algo para a vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas, em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades e não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou.