Sempre que preencho novos cadastros paro no espaço "Quem sou" ou "Fale de você". Esse espaço é de fato muito curioso, pois nos faz pensar em como realmente somos e do que gostamos, e como queremos que as pessoas nos vejam.
Ser nós mesmos é uma ousadia, uma afronta, porque na maioria das vezes precisamos usar o "uniforme" da sociedade.
No maravilhoso texto de Mariah de Olivieri do site de Filosofia Espaço Ecos Vânia Diniz, site do qual sou fã, ela fala sobre isso.
"(...)Somos estimulados a não pensar e a não decidir. Para isso existe uma infinidade de profissionais como a nutricionista, que nos diz o que devemos ingerir (nosso gosto, onde fica?); o terapeuta, que nos “esclarece” sobre determinada emoção ou comportamento; o estilista, que sentencia a cor da moda (...)"
Ser nós mesmos é uma ousadia, uma afronta, porque na maioria das vezes precisamos usar o "uniforme" da sociedade.
No maravilhoso texto de Mariah de Olivieri do site de Filosofia Espaço Ecos Vânia Diniz, site do qual sou fã, ela fala sobre isso.
"(...)Somos estimulados a não pensar e a não decidir. Para isso existe uma infinidade de profissionais como a nutricionista, que nos diz o que devemos ingerir (nosso gosto, onde fica?); o terapeuta, que nos “esclarece” sobre determinada emoção ou comportamento; o estilista, que sentencia a cor da moda (...)"
O filosofo alemão Emanuel Kant, em 1784, usava a máxima "Atreva-te a saber", enfrentar a vida e as situações sem ser coagido e direcionado pelo “meio”. Kant profere que é da vocação de todo homem pensar por si próprio. O indivíduo é dotado de liberdade, precisa aprender a usá-la sem receio. Se houver quem pense por nós, não teremos a necessidade de nos preocupar e nos ocupar conosco. Assim, não precisamos pensar nem decidir, outros por nós o farão; afinal, é tão cômodo! Somos conduzidos a sentir medo e a não confiar em nossa sabedoria. Somos reféns de nossa falta de ousadia.
Pensar por si soa perigoso. É penoso fazer uso do próprio intelecto, afinal, não fomos educados nessa direção. Apenas poucos conseguem, com a catequização do próprio espírito, caminhar a passos seguros. Afastar-se do rebanho, causa dissabores impronunciáveis. Ser original, criativo, soa profundamente ameaçador. Somos estimulados à passividade, a acomodação, ao não questionamento, ao não raciocínio. À obediência.(...)
O sabido Kant questionava justamente o conteúdo desse espaço no seu perfil. Você é sincera ao descrever-se? E diante de si mesma? Consegue enxergar a si mesma, sem esse "uniforme"?
Admitir ser diferente pode isolar você do seu meio, mas pode abrir as portas para um novo, muito melhor, onde de fato você se sentirá feliz!
Pensar por si soa perigoso. É penoso fazer uso do próprio intelecto, afinal, não fomos educados nessa direção. Apenas poucos conseguem, com a catequização do próprio espírito, caminhar a passos seguros. Afastar-se do rebanho, causa dissabores impronunciáveis. Ser original, criativo, soa profundamente ameaçador. Somos estimulados à passividade, a acomodação, ao não questionamento, ao não raciocínio. À obediência.(...)
O sabido Kant questionava justamente o conteúdo desse espaço no seu perfil. Você é sincera ao descrever-se? E diante de si mesma? Consegue enxergar a si mesma, sem esse "uniforme"?
Admitir ser diferente pode isolar você do seu meio, mas pode abrir as portas para um novo, muito melhor, onde de fato você se sentirá feliz!
Então, atreva-se a saber! Ouse ser você!
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