terça-feira, 2 de novembro de 2010

Doce "meu" novembro.

Nostálgico este dia,  neste mês tão peculiar como é Novembro. Tudo se clarifica e refina; as árvores despem-se de vez numa ousadia que desengana as cores-frias-de-amarelo-fogo que revestem o Outono. Em Novembro, a estação atinge a sua plenitude. A chuva perde a sua timidez; o frio engalanado lidera manhãs, tarde e noites; e o amigo vento alia-se de bom grado, para juntos trazerem o mau tempo em pessoa. Novembro,  é o mês que proporciona a autenticidade do que na natureza é per si genuíno. As noites de Novembro tornam especiais os primeiros serões à lareira e exultam o estado de reflexão. É altura de nos rendermos e procurarmos "aquele" cachecol tão quentinho que relembra o sabor único das castanhas assadas... Em Novembro, o nevoeiro matinal envolve de mistério a aurora, e o Sol seu prisioneiro, tenta em vão brilhar. Em Novembro, a nostalgia preenche os dias e abraça as noites de uma forma única e especial.
 
 


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