terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bem Perto.

"Closer" é uma atípica história de um retângulo amoroso, e não de um triângulo, como eu e todos os que assistem filmes, estão acostumados a ver. Esse post poderia se chamar "Por que Closer é um filme que guardo no coração", mas não, chama-se "Bem perto". Não apenas por motivos óbvios relacionados ao nome, mas porque acrdito que para um filme  nos tocar, ele precisa ter proximidade, seja com nossa história, com o que já sentimos, com nossos anseios ou com nossos interesses. Chegou perto, gamei.

Quero deixar bem claro, que “Closer”, definitivamente, não é o tipo de filme leve, romântico e sem impacto, daqueles que você assiste com seu namorado fazendo juras de amor. Isso porque, diferente da maioria dos filmes do gênero, não é um filme de amor, e sim um filme sobre o amor. E a forma mais cruel dele, pois retrata as reviravoltas que um relacionamento tem, suas dúvidas, seus medos e (principalmente) desejos ocultos, e é preciso muita racionalidade para aceitar tal verdade.

Desconheço alguém que não curtiu "Closer" - e confesso que tal fato ainda me surpreende, afinal não acho um filme "gostável" por qualquer tipo de pessoa. Tanto é que não chega a ser um dos meus filmes favoritos, mas eis esse post pra mostrar o quanto ele chegou perto. O que me pegou de jeito em "Closer", ademais todas as razões racionais para se gostar do filme, foram os diálogos.

Tudo bem, são diálogos de impacto feitos para serem diálogos de impacto; tudo bem, isso faz com que os diálogos sejam, de certo modo, parte de um mundo alternativo; mas, tudo bem. O que importa é você estar assistindo a um filme e de repente - 'BUM' - meia dúzia de palavras em forma daquelas verdades que você já sabe, mas nunca encarou tão explicitamente. Quase um princípio. Quase um 'dejá vu'. E deixo bem claro, que eu me apego a esse tipo de besteira num filme, porque sou de longe uma das pessoas mais fáceis de impressionar com palavras. (É um perigo e não recomendo).

Seguem as minhas preferidas - são muitas! - e que ao menos uma delas sirva de soco, de afago ou de grito. De vez em quando é bom.

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